O Manual de Formação para As(os) Merendeiras(os), elaborado pelo CECANE UFRGS com apoio do FNDE, foi atualizado e está em sua segunda edição. Acompanhe este post para conhecer os principais conteúdos atrativos pelo material .
A nova edição traz 5 capítulos com conteúdos abordando o PNAE e os processos, etapas e metodologias das formações continuadas externas para as merendeiras. Além disso, também conta com um 6º capítulo com 60 propostas de atividades!
O primeiro capítulo , “Alimentação Escolar”, traz reflexões sobre os seguintes temas, focados no ambiente escolar: Alimentação como direito, Promoção da alimentação saudável e o Papel da(o) merendeira(o). A partir dele, podemos entender que o potencial das merendeiras como educadoras em saúde nas escolas brasileiras ainda é pouco explorado, e sua atuação nesse campo muitas vezes não é valorizada pela comunidade escolar. É essencial valorizar o papel do educador das merendeiras , que, apesar dos desafios, demonstra potencial para contribuir na promoção da saúde por meio de sua dedicação, vínculo com os alunos e conhecimento sobre alimentação.
O segundo capítulo , “Formação de Merendeiras(os)”, encontra-se dividido em dois tópicos. Inicialmente são abordadas as leis e resoluções referentes às orientações técnicas e ao processo de formação das(os) merendeiras(os). Na sequência é ressaltada a importância da ação integrada na formação de merendeira(o). A colaboração entre nutricionistas, educadores, gestores e outros envolvidos na alimentação escolar é essencial. Esse trabalho conjunto permite a troca de conhecimentos e o enriquecimento da formação das merendeiras, contribuindo para um ambiente escolar que valoriza a saúde e o bem-estar dos alunos.
No terceiro capítulo destaca-se o processo formativo das merendeiras , fundamentado em uma abordagem pedagógica crítica, que valoriza a troca de experiências. Nesse contexto, os participantes aprenderam coletivamente , regularizando demandas e construindo, de forma colaborativa, possibilidades de transformação.
Também traz uma reflexão: Embora as “boas práticas de manipulação” sejam fundamentais e façam parte da rotina das(os) merendeiras(os), a formação desses profissionais deve ir além, incluindo reflexões sobre a promoção de uma alimentação saudável no ambiente escolar e a valorização de seu papel dentro da perspectiva do PNAE como Instrumento de Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).
No quarto capítulo encontramos as etapas de planejamento, execução e avaliação , com vistas a auxiliar os responsáveis pela alimentação escolar na organização e dinamização do projeto de formação das(os) merendeiras(os).
Outra reflexão do Manual:
Para que um plano de ação seja implementado, é fundamental avaliar suas previsões, considerando a relação entre os recursos disponíveis e os que serão necessários. Durante esta análise, é possível identificar um conjunto de ações alternativas, garantindo sua execução mesmo diante
de eventuais imprevistos ao longo da formação.
No quinto capítulo é abordada a importância de utilizar metodologias participativas e estratégias ativas no processo de formação de merendeiras(os), com foco no protagonismo dos participantes e no contexto real em que atuam. A formação deve ir além da simples transmissão de conteúdos, buscando envolver as merendeiras como agentes ativos na construção do conhecimento e no fortalecimento do seu papel dentro da alimentação escolar. As metodologias participativas valorizam o conhecimento prévio, as experiências e a realidade sociocultural das merendeiras, promovendo o pensamento crítico, a autonomia, a liderança e o trabalho em equipe.
Por fim, no 6º capítulo são compartilhadas Propostas de Atividades para aplicação nas possíveis formações de merendeiras!
Conheça o Manual na íntegra para ter acesso a 60 conteúdos, que fazem parte do acervo de atividades elaboradas ou adaptadas pelo CECANE UFRGS para as formações com os envolvidos na alimentação escolar.